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A fragilidade de nossas Fronteiras.

Áreas de fronteira são comumente ligadas a altos índices de violência, isso se dá pela facilidade de evasão e pela extrema falta de controle fronteiriço por parte do governo federal que não tem uma política de controle eficaz como em toda segurança publica.

Quase que 100% das vezes esse controle fica na mão de pequenas frações da polícia federal e exercito cujo tem de manter curtas relações com a polícia militar da região a fim de tentar coibir a entrada de ilícitos no país.


Em foz do Iguaçu no Paraná não é diferente e posso dizer com conhecimento de causa já que são quase 10 anos atuando por aqui. A facilidade de compra de armamento de grosso calibre e munições no país vizinho atraiu para a região todo tipo de sigla marginal seja ela PCC, CV, PGC entre  muitas outras.

No Paraguai pode se comprar um armamento capaz de derrubar um avião sem sequer apresentar RG e isso logo caiu no gosto dos marginais que se instalaram por todo país comprando casas de luxos em condomínios caros e estabelecendo verdadeiros QGs dentro do Paraguai de onde a organização planeja e manda executar assaltos milionários (vide assalto Prossegur em 2017) além de fornecer toda logística para outros ilícitos.


A tática dos grupos e sempre a mesma enviam o armamento dentro de fundos falsos nos veículos pela BR-277 principal ligação com o resto do país. Já não se espanta mais ver a PRF pegando 15 a 20 fuzis dentro de um tanque de caminhão, o que chocava alguns anos antes hoje é corriqueiro por aqui, e o número de apreensões aumentou significativamente e isso nos preocupa mais ainda, pois não significa que a fiscalização esteja  sendo mais eficaz sendo que a mesma não mudou em quase nada nos últimos anos , significa sim que estão enviando maiores quantidades e que o número de percas esta diretamente ligado ao numero de sucesso dos marginais.

De onde vem as armas que alimenta os traficantes no Rio de Janeiro?

Finalizada em novembro de 2006, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou o tráfico de armamentos em todo o território nacional baseada em dados fornecidos pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal concluiu que 66% do material bélico contrabandeado para o Brasil vem do Paraguai. 

Paraguai Exportando Morte

Mas por que ninguém ouve dizer sobre essas siglas atuando na fronteira?


Simples eles evitam o combate e os holofotes, pelo motivo de que assim que for efetivamente detectado atuação de grupos criminosos o governo federal passa a atuar mais rigorosamente, enquanto só passa de um boato não tem porque ter atenção e recursos de algo não confirmado.

E assim eles podem agir na clandestinidade sem qualquer tipo de represália.

Você não pode combater aquilo que não vê e essa é a chave para ainda não termos uma política mais rigorosa na nossa tríplice fronteira, o inimigo não passa de um boato.


Enquanto alguns acham isso todo ano são apreendidos centenas de fuzis e centenas de milhares de munições, todos com o mesmo destino o rio de janeiro onde uma guerra não declarada acontece.


Enquanto não houver engajamento conjunto e investimento de recursos humanos e tecnológicos nas nossas polícias de fronteira, vamos continuar a enxugar gelo nos estados acima ao preço das valorosas vidas de nossos policiais.

Servir e proteger? Como?
Written by SD Carvalho - Operacionais

Pertence a policia Militar do Estado do Parana e esta lotado no grupo tático ROCAM em Foz do Iguacu 6 anos e dono da pagina Operacionais no facebook com mais de 1.800.000 mil inscritos.


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