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KEVLAR: A MISTERIOSA SUPER FIBRA

Poli-parafenileno-tereftalamida, ou melhor conhecido como Kevlar, é o nome registrado dado a essa fibra sintética especialmente misturada de para-aramida.

Enquanto trabalhando para a DUPONT na década de 60, uma química polonsa chamada Stephanie Kwolek recebeu a tarefa de desenvolver um novo tipo de fibra com baixo peso para substituir os antigos e pesados cabos de aço usados em pneus de carro na época.

Mesmo antes de 1964 a falta de gasolina dos anos 70 nos Estados Unidos foi antecipada, criando a necessidade de carros com melhor aproveitamento de combustível. Combinando uma inédita formulação de polímeros, Kwolek descobriu cristais líquidos que se formavam nessa “sopa” de componentes químicos.

Em um primeiro momento essa solução pareceu pouco promissora, porém a química foi persistente e após inúmeros testes descobriu que submetendo a solução a uma “fieira”, a fibra produzida não quebrava. Essa versão de sintéticos levou a química dos polímeros a uma nova direção. No início de 1971 a DUPONT introduziu ao mercado o que hoje conhecemos como Kevlar.

Produzido exclusivamente pela DUPONT, o Kevlar é relacionado com outras fibras como o Nomex e o Nylon, ambas também desenvolvidas pela Dupont.

Existem inúmeras variações do Kevlar, cada uma construída para um fim específico.

Kevlar 29 e Kevlar 49 representam duas das mais usadas variações dessa fibra. Usos comuns para o kevlar 49 são: caiaques, canoas, barcos de alta velocidade, painéis de avião, equipamentos esportivos e turbinas de vento. O Kevlar 49 necessita estar rígido de forma a maximizar suas propriedades e potencial. Isso elimina a possibilidade de usá-lo em roupas ou coletes balísticos.

Kevlar 29 são feitos de fios duros que são construídos para proteção balística. O nível de proteção balística depende de diversos fatores de teste: tipo de arma, calibre, tipo de munição, teste de distância e velocidade do projétil. Em muitos produtos maleáveis como luvas e joelheiras, o Kelvar 29 pode ser usado para costura de painéis e costuras de alta resistência.

Há quase 50 anos, em 1965, ela desenvolveu uma solução de um polímero de cristal líquido, o que parecia ser uma decepção no início. 

Com a descoberta da química, a DuPont demorou mais de 15 anos e gastou US$ 500 mil para desenvolver o produto final e encontrar uso para o material salva-vidas.

O curioso é que o material criado por Kwolek não foi projeto para salvar vidas. Ela e outros químicos buscavam criar uma alternativa leve para o aço, que seria usada como reforço para pneus de carros. Agora, o Kevlar é usado em quase tudo, incluindo luvas de açougueiro e cabos de fibra óptica.

Hoje Salva vidas todos os dias

As propriedades do Kevlar ajudam-no a se distinguir entre muitas outras fibras e materiais. O Kevlar é forte e ao mesmo tempo muito leve. A força de tensão do Kevlar é mais de oito vezes maior que a do aço.

Além de lidar com altas temperaturas muito bem, podendo suportar temperaturas acima de 454ºC. O Kevlar irá queimar, porém o fogo é facilmente apagado apenas removendo a fonte de calor. O Kevlar é capaz de se manter macio e maleável em temperaturas de -195ºC e é ainda mais resistente em baixas temperaturas. Assim como qualquer super-herói, o Kevlar possui suas fraquezas. Longa exposição a luz ultravioleta irá causar a descoloração e degradação de suas fibras, além disso, certos componentes químicos podem enfraquecê-lo.

O Kevlar é frequentemente combinado com uma variedade de outros materiais para produzir uma gama de materiais compostos. Combinações populares incluem Kevlar com fibra de carbono e Kevlar com materiais flexíveis como a Lycra. A coloração amarelada é a aparência natural desse material. Não pode ser pintado de branco, mas pode ser tingido em diversas cores.

A Warfare produz as capas táticas onde se coloca essas placas balísticas que cada unidade policial possui. Modelos como o colete FENRIR  e colete POLICE são exemplos de coletes porta placas balísticas.

Para se produzir um colete balístico no Brasil, é necessário autorização do Exército brasileiro que concede a empresa que deseja fabrica um certificado chamado TR. Somente com esse TR, é possível comprar a fibra e produzir os painéis balísticos.

Para as empresas interessadas em fabricar produtos controlados pelo Exército, são necessários os documentos relacionados no Anexo I do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) - Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000.

Para a concessão do TR, a empresa interessada deverá remeter à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), por intermédio do Comando da Região Militar (Cmdo RM) de vinculação, esses documentos.

Pronto para servir e proteger
Written by Samuel Formento

Ceo Warfare


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